segunda-feira, 18 de maio de 2015

Papa Francisco canoniza quatro religiosas, incluindo duas palestinas

Diante de uma multidão de fiéis e sob o sol, o sumo pontífice exaltou a trajetória das quatro religiosas, "modelos de santidade que a Igreja nos convida a imitar"

O papa Francisco declarou santas neste domingo quatro religiosas que viveram no século XIX, duas palestinas, uma francesa e uma italiana, e encorajou a multidão a seguir seu "exemplo luminoso".

Mariam Bawardi (1846-1878), Marie-Alphonsine Ghattas (1843-1927), Jeanne-Emilie de Villeneuve (1811-1854) e Maria Cristina dell'Immacolata (1856-1906) foram canonizadas em uma missa celebrada ao ar livre na praça de São Pedro do Vaticano.

Diante de uma multidão de fiéis e sob o sol, o sumo pontífice exaltou a trajetória das quatro religiosas, "modelos de santidade que a Igreja nos convida a imitar", e cujos retratos decoravam a fachada da Basílica de São Pedro.

"Viver em Deus e seu amor para anunciar com as palavras e com a vida a ressurreição de Jesus, dando testemunho da unidade entre nós e o amor a todos: isso é o que fizeram as quatro santas proclamadas no dia de hoje", disse o Papa argentino.

Em sua homilia, o santo padre comentou a personalidade das quatro mulheres. A missa contou com a presença de personalidades como o presidente palestino, Mahmud Abbas, que se reuniu na véspera com Francisco, e o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

Também esteve presente uma delegação de 2.000 pessoas, principalmente das igrejas locais, e em particular dos territórios palestinos, Israel e Jordânia. Entre as pessoas era possível ver muitas bandeiras palestinas.

As duas religiosas palestinas são as primeiras da era moderna a ser canonizadas. Francisco destacou que uma delas, Mariam Bawardi, foi "um instrumento para o encontro e a comunhão com o mundo muçulmano".

Mariam Bawardi fundou em Belém o primeiro convento carmelita da Palestina, e faleceu em um acidente aos 32 anos depois de servir a famílias pobres em Alexandria, Jerusalém, Beirute e Marselha.

Órfã aos três anos, foi confiada a um tio e viveu no Egito, onde quiseram casá-la ainda muito jovem. Mariam Bawadi negou-se e se refugiou na casa de um parente, que a aconselhou a se converter ao Islã.

Diante de sua negativa, ele a degolou, mas a jovem se salvou milagrosamente pela intercessão da Virgem Maria.

A também palestina Marie-Alphonsine Ghattas se tornou religiosa aos 14 anos e fundou em 1880 a congregação do Santo Rosário de Jerusalém, na época sob ocupação otomana.

Já a irmã Jeanne-Emilie de Villeneuve, que "consagrou sua vida a Deus e aos pobres, aos doentes, aos prisioneiros e aos explorados", nas palavras do Papa, fundou a congregação de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Castres, no sudoeste da França.

Por fim, a napolitana Maria Cristina dell'Immacolata, fundadora em 1903 de uma congregação de Adoradoras, recebeu a "força para suportar o sofrimento" graças à oração, destacou o chefe da Igreja católica.

Em seu encontro privado no sábado com o presidente Abbas, o santo padre classificou o dirigente palestino de "anjo da paz".

Os dois destacaram "a necessidade do diálogo interreligioso", num momento em que a ascensão do jihadismo ameaça toda a região do Oriente Médio.

(AFP)
sources: Agências de Notícias
Texto Original: http://www.aleteia.org/pt/religiao/conteudo-agregado/papa-francisco-canoniza-quatro-religiosas-incluindo-duas-palestinas-5279943525138432

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Poderosa oração a Nossa Senhora de Fátima

 Peça com fé a graça de que você tanto precisa 

Muitas pessoas já foram abençoadas com graças especiais alcançadas por Maria.
Agora é a sua vez. Peça com fé:


Santíssima Virgem,
que nos montes de Fátima
vos dignastes revelar a três pastorinhosos
tesouros de graças
contidos na prática do vosso santo Rosário,
incuti profundamente em nossa alma
o apreço em que devemos ter esta devoção,
a vós tão querida,
a fim de que, meditando os mistérios da Redenção,
que neles se comemoram,
nos aproveitemos de seus preciosos frutos
e alcancemos a graça (............................)
que vos pedimos,
se for para a glória de Deus
e proveito de nossas almas.
Assim seja.
Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

Texto original: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/poderosa-oracao-a-nossa-senhora-de-fatima-5237879487856640

Papa Francisco: os 3 segredos da paz na família

A "boa educação" exige o uso de três palavras simples, mas difíceis de colocar em prática. Sem elas, podem-se abrir "rachaduras" que levam as famílias a "desmoronar"

“Com licença, obrigado e desculpas”: estas são as palavras-chave da paz dentro de casa, segundo o Papa Francisco.
Em sua catequese de hoje, o Papa falou sobre a questão da ‘boa educação’, lembrando as três palavras tão simples, mas ao mesmo tempo tão difíceis de colocar na prática.
Quando essas palavras não são usadas, podem-se abrir ‘rachaduras’ que levam as famílias a ‘desmoronar’.
Mas o hábito de ser ‘bem educado’ não pode se traduzir apenas em formalismo, em aridez – ressalvou Francisco, lembrando o provérbio “Por trás das boas maneiras escondem-se maus hábitos” e citando “o diabo, que quando tentou Jesus, parecia um cavalheiro”.
A boa educação deve ser entendida nos seus termos autênticos: o estilo das relações deve ser profundamente radicado no amor do bem e no respeito do outro. A família vive da ‘fineza’ de se querer bem.

Três palavras

O Papa começou pela palavra ‘licença’, explicando que “entrar na vida do outro, mesmo que faça parte da nossa, requer a delicadeza de um comportamento não invasor.

“A intimidade não autoriza a dar tudo por certo. Quanto mais íntimo e  profundo o amor, mais exige respeito da liberdade e a capacidade de aguardar que o outro abra as portas de seu coração”.

A segunda palavra, ‘obrigado’, nos lembra que na nossa civilização atual, a gentileza e a capacidade de agradecer são vistas às vezes como um sinal de fraqueza.

“Sejamos intransigentes na educação à gratidão: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima este estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus”, repetiu duas vezes.

Improvisando, o Papa revelou ter conhecido uma senhora de muita ‘sabedoria’, que dizia que “a gratidão é uma planta que cresce somente na terra de pessoas de alma nobre”.

Enfim, o termo ‘desculpas’, palavra difícil, mas muito necessária, afirmou o Papa, mencionando a oração do Pai Nosso: “Perdoai-nos as nossa ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

“Se não formos capazes de pedir desculpas, não seremos capazes de perdoar. Nas casas aonde não se pede desculpas, falta ar e feridas começam a se abrir. Também na vida de casal briga-se muitas vezes, mas o conselho do Papa é sempre o mesmo: nunca terminar o dia sem fazer as pazes, e para isso, é suficiente um pequeno gesto.. pode ser até um carinho, sem palavras...”.

Concluindo, Francisco reiterou que “estas três palavras são tão simples que até podem nos fazer sorrir... mas quando as esquecemos, não é muito engraçado”.

 “Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar certo, no nosso coração, em nossas casas e também na convivência civil”, completou, convidando a Praça a repetir com ele as três palavras-chave e a invocação de fazer as pazes com a família antes de ir dormir.

(Rádio Vaticano)
Texto Original: http://www.aleteia.org/pt/religiao/conteudo-agregado/papa-franciscoos-3-segredos-para-a-paz-na-familia-5288022157295616

Hino do III Encontro Nacional Aparecida 2015 (Letra e MP3)


Lema: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo.2,5)
Tema: “Matrimônio Cristão – festa da alegria e do amor conjugal” 

Sempre é festa da alegria
se conosco Ele estiver.
É Maria quem nos diz:
“Fazei tudo o que Ele vos disser”

Da mesma forma que Jesus foi convidado
com Maria para as Bodas de Caná,
vem Jesus em nossa vida conjugal,
com Sua graça e Seu amor participar!

Sempre é festa da alegria
se conosco Ele estiver.
É Maria quem nos diz:
“Fazei tudo o que Ele vos disser”

Se falta o vinho da alegria em nossa vida
a caminhada é vazia e sem sentido.
Vem Jesus a nossa água transformar
no melhor vinho para nos santificar!

Sempre é festa da alegria
se conosco Ele estiver.
É Maria quem nos diz:
“Fazei tudo o que Ele vos disser”

Como filhos de Maria reunidos
pro matrimônio cristão valorizar,
vem Jesus e traz a luz para este encontro.
Nós queremos seu amor testemunhar!

Sempre é festa da alegria
se conosco Ele estiver.
É Maria quem nos diz:
“Fazei tudo o que Ele vos disser”

terça-feira, 12 de maio de 2015

Os ingredientes de um casamento feliz

Você tem vários filhos, uma vida super agitada, e não sabe como manter o fogo do amor aceso em seu casamento? Ela sabe e dá as dicas.

Tenho uma mesa na sala há pelo menos cinco anos. Já tive outras, em outros tempos e nem sei dizer se esta é melhor ou mais bonita que as anteriores. O que sei é que ela tem sido uma boa desculpa para reuniões em família.

Ficamos em casa no último feriado e a mesa da sala nos acolheu em boas refeições. Meus filhos gostam de estar neste ambiente onde trocamos sorrisos, piadas, informações e leves repreensões (por que não?), o jantar vira uma festinha sem esforço.

Em um dos jantares, roubei um momento somente meu para observar a cena. Fiquei extasiada! Que linda família somos! Olhei para meus filhos, vi o que cada um tinha de melhor e olhei para meu marido.
Olhei com os olhos de quem quer ver.

Fui grata a Deus por ele. Juntos construímos aquilo. Não fui eu sozinha.

São quase 22 anos de casamento.

Espantoso? Sim.

Tivemos tempos difíceis? Sim.

Superamos? Sim.

Somos perfeitos? Não!

Tirando o ingrediente principal da história, o amor, há de se relevar os comportamentos que adquirimos ao longo do tempo quando o assunto é relacionamentos.

Quero compartilhar alguns com você hoje:
- Quando penso em relacionamento amoroso, penso em doação. Relacionamentos duram quando você pensa nele como um lugar em que você vai dar e não receber. Qual é a coisa mais valiosa que você dá em seu relacionamento?

- Esteja atento aos sinais de alerta de perigo e tome uma atitude enquanto o “monstro é pequeno”. Ciúmes e falta de atenção, por exemplo, são sinais de alerta para que você tome uma atitude. Quais os sinais de alerta do seu relacionamento?

- O sucesso do relacionamento está na comunicação clara o tempo todo. Lembre-se que o parceiro não tem bola de cristal e não sabe o que você está pensando. Ao contrário, evite adivinhar os pensamentos do outro, pois, certamente você criará uma realidade falsa em sua cabeça. Em discussões (de uma forma ou de outra, elas aparecem), ajuda bastante, você e seu companheiro, criarem um padrão de interrupção antes que vocês se esqueçam por que começaram e sejam tomados pelo instinto de vencer a conversa. Combinem coisas como, cinco minutos de silêncio, uma volta no quarteirão, ouvir um música…Ainda, sobre comunicação, procure usar um vocabulário positivo e transformacional. Ao invés de dizer : “não suporto que você faça isso” diga: “preferiria que você fizesse assim”
- O quão é importante o seu relacionamento amoroso em sua vida? Se ele não for importante, ficará atrás de outras coisas. Cultive a gratidão e alegria de ter alguém especial na sua vida todos os dias.
- Vivencie de novo o que você mais ama na pessoa com quem se relaciona. O que há nela que a faz tão especial para você? O que há nela que te chamou atenção desde a primeira vez que a viu? No relacionamento é importante que se procure sempre novos meios de se surpreenderem e mostrarem como se apreciam mutuamente. Crie momentos únicos, especiais, pode ser um bilhete, um recado, uma música, uma palavra doce ao pé do ouvido…crie! O que você pode fazer hoje pela pessoa que ama?
- Passem tempo juntos e descubram o que é importante para cada um, quais valores são importantes para cada um? O que pode ser feito para alcançá-los? Reserve saídas juntos, periodicamente, e pense em coisas divertidas e românticas para se fazer, isso fortalece o relacionamento. Ahh! Tem três filhos como eu? Não dá para sair? Então, crie momentos dentro de casa mesmo (já fiz muito!)…assistam juntos um filme diferente, abra uma garrafa de champagne ou vinho no seu quarto, faça um lanche ou chá da madrugada, acampem na sala por uma noite, tomem banho juntos…
Minha mesa da sala é vibrante e alegre porque todos os dias escolho me doar. Dar o melhor de mim para meus filhos, para meu marido e para mim mesma.
Minha família, meu maior bem neste mundo, é fruto de um relacionamento amoroso maduro.
Para se alcançar o prêmio é preciso trilhar o caminho e o caminho tem que ser, no mínimo, divertido!


Aleteia - Texto Original: http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/conteudo-agregado/os-ingredientes-de-um-casamento-feliz-5817457944035328

Ser bom cristão significa aguentar tudo?

 “Aprendei de mim que sou manso e humilde”, “O amor é paciente, não se ira, tudo sofre”... Frases como estas ensinam os cristãos a serem passivos?


Pergunta:
 A Palavra de Deus fala de tolerância, obediência, discrição... Isso quer dizer aguentar injustiças próprias e alheias? Ver as coisas e não dizer nada, para evitar problemas? Calar atos alheios inapropriados?

 Resposta – por Frei Nelson Medina
 O centro da vida cristã está no amor. Não qualquer amor, mas no amor que Jesus nos mostrou, que poderíamos resumir bem com a expressar de São Tomás de Aquino: buscar o bem do outro.
 Isso quer dizer que suportar a outra pessoa não é um fim nem um bem em si mesmo. Às vezes, amar significa suportar, mas outras vezes significa falar, denunciar, protestar, resistir. O próprio Jesus nos mostrou isso: por amor, Ele calou muitas vezes, mas também por amor falou muitas vezes. Por amor, consolou os tristes, mas por amor denunciou a hipocrisia dos fariseus.
 O amor, então, tem muitas expressões e não pode se reduzir a fórmulas fáceis como “aguentar tudo”, nem o contrário: “não deixar passar nada”. A verdade é que algumas vezes é preciso aguentar, e outras vezes é preciso reagir. O critério é: buscar o bem, o maior bem possível para todos.
 Este critério pode parecer pobre ou ambíguo, mas na verdade não é. Pensemos em uma mãe. Por amor, ela pode passar uma noite velando pelo seu filho doente. Isso é aguentar. Mas também por amor ela pode dizer a esse filho: “Esta amizade não lhe convém”, mesmo sabendo que o filho ficará emburrado.
 Quanto maior é o amor de uma mãe, mais simples será para ela resistir quando precisa resistir, e falar ou enfrentar qualquer coisa, com tal de buscar o maior bem para o filho amado.
 O que precisamos, então, é de mais amor, muito amor, toneladas de amor. Precisamos de mais amor do que temos. Precisamos amar como Deus ama. Mas não conseguiremos ser assim só com nossas forças, e é por isso que podemos pedir esta graça ao Senhor com um coração humilde, perseverante e orante.

sources: pildorasdefe.net
http://www.aleteia.org/pt/
Texto original: http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/ser-bom-cristao-significa-aguentar-tudo-5211877218975744?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-12/05/2015

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dom Vicente Zico


Vicente Joaquim Zico nasceu na cidade mineira de Luz no ano de 1927. Filho do casal Belchior Joaquim Zico e Anita Maria de Jesus, cresceu em um ambiente familiar cristão, o que o influenciou na sua escolha para a vida eclesial que iniciou aos 16 anos, quando decidiu iniciar o noviciado da Congregação São Vicente de Paulo.

Mineiro de nascimento e paraense de coração, Dom Vicente Zico, está na Arquidiocese de Belém desde 1981, quando foi nomeado em seis de janeiro por do mesmo ano, bispo, pelo Papa João Paulo II, e passou a ocupa o cargo de Arcebispo Coadjutor na Arquidiocese de Belém.

Em 1990 Dom Vicente deixa de exercer a função de Arcebispo Coadjutor e, é nomeado pelo Papa João Paulo II, Arcebispo de Belém, no dia 4 de julho de 1990, sucedendo Dom Alberto Ramos. Tomou posse na Catedral de Belém no dia 08 de março de 1981.

Exerceu a função de Arcebispo da Arquidiocese até 2004, quando foi nomeado seu sucessor, Dom Orani João Tempesta, tornando Arcebispo Emérito.

Dom Zico dedicou parte sua vida à igreja, especialmente em Belém, onde realizou grandes feitos enquanto esteve à frente da Arquidiocese, como a criação de paróquias e cinco das atuais seis Regiões Episcopais, o Centro de Cultura e Formação Cristã (CCFC), importante centro de referência, que faz parte do complexo do Seminário Arquidiocesano, juntamente com o Instituto de Filosofia e Teologia Regional (IFTR) e a residência dos seminaristas e criação da Fundação Nazaré de Comunicação.

Dom Vicente ainda realiza trabalhos pela Arquidiocese, como missas, retiros, encontros e tem como lema de sacerdócio: “Com Maria, Mãe de Jesus”, inspirado no livro dos Atos dos Apóstolos. A escolha do lema é uma homenagem ao Papa João Paulo II, a quem tanto admira, e porque sabia que o Papa lhe enviaria a Belém, terra do Círio de Nazaré.

Fonte: Fundação Nazaré

Mensagem de pesar pelo falecimento de dom Vicente Joaquim Zico

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) expressa pesar pelo falecimento de dom Vicente Joaquim Zico, arcebispo emérito de Belém (PA). No texto, assinado pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, dom Vicente é lembrado como “um pastor dedicado ao seu povo, um apaixonado por Belém e pelo Círio de Nazaré”. Leia, na íntegra, a mensagem:

Mensagem de pesar pelo falecimento de dom Vicente Joaquim Zico
“Servo bom e fiel” (Mt 25,21)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB recebeu com pesar a notícia do falecimento de dom Vicente Joaquim Zico, arcebispo emérito de Belém (PA), aos 88 anos, ocorrido ontem, 4 de maio.
 Natural de Luz – Minas Gerais, dom Vicente, de família muito religiosa, aos 16 anos de idade, ingressou na Congregação de São Vicente de Paulo, incentivado pela formação recebida dos pais e também pelo entusiasmo dos irmãos que também haviam ingressado no seminário. A família teve dois bispos e um padre.  Foi ordenado presbítero, com a penas 23 anos, em outubro de 1950, em Petrópolis (RJ), e bispo, em janeiro de 1980.  Foi arcebispo coadjutor de Belém (PA), de 1981 a 1990, e arcebispo da mesma arquidiocese até 2004.
Dom Vicente foi um pastor dedicado ao seu povo, um apaixonado por Belém e pelo Círio de Nazaré, fazendo jus ao seu lema episcopal: “Com Maria, Mãe de Jesus”, inspirado nos Atos dos Apóstolos.
A dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém, aos fiéis da arquidiocese, aos familiares e aos amigos de dom Vicente manifestamos nossas condolências, renovando, neste tempo pascal, nossa fé na Ressurreição de Jesus, certeza da nossa.
Ao Pai agradecemos a vida e ministério deste “servo bom e fiel”, rezando unidos pelo seu descanso eterno.

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Papa Francisco: quero os pobres na 1ª fila, ilustres e famosos atrás

Concerto no Vaticano para sustentar a Obra de Caridade do Pontífice


Depois da visita guiada exclusiva aos Museus Vaticanos no final de março, agora os sem-teto, imigrantes e pobres terão acesso, em primeira fila, ao concerto beneficente do Papa, no próximo dia 14 de maio, na Sala Paulo VI. Por desejo de Francisco, eles se sentarão nos lugares de honra, que normalmente são reservados a autoridades civis e eclesiais.
Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos (cf. Mt 20,16) no concerto organizado para sustentar as Obras de Caridade do Papa, na prestigiosa Sala Paulo VI, no dia da festa da Ascensão do Senhor.
O evento é organizado pela Esmolaria Apostólica, o departamento que tem a tarefa de praticar a caridade a favor dos pobres em nome do Papa, e que é dirigido por Dom Konrad Krajewski. Além disso, participam da organização o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e a Fundação São Mateus, em memória do cardeal Van Thuan.
Os "preferidos do Papa Francisco" se deleitarão ao escutar a Orquestra Filarmônica Giuseppe Verdi, dirigida pelo maestro Daniel Oren, junto a Dom Marco Frisina, diretor do Coral da diocese de Roma.
O evento terá como convidados de honra as pessoas mais carentes, que recebem ajuda dos voluntários e operadores da diocese de Roma, do Centro Astalli para os refugiados e da Comunidade de Sant'Egídio de Roma.
Fonte: Alateia.com

terça-feira, 5 de maio de 2015

Por que maio é o mês de Maria?

Conheça a tradição que vem do hemisfério norte e que nos presenteia com um mês inteiro dedicado à nossa Mãe celestial



No mês de maio, milhões de pessoas participam de romarias e peregrinações a santuários marianos, fazem orações especiais aMaria e lhe oferecem presentes, tanto espirituais quanto materiais.

 Dedicar o mês de maio – também chamado de "mês das flores" no hemisfério norte – a Maria é uma devoção arraigada há séculos. Com sua poesia "Ben vennas Mayo", das Cantigas de Santa Maria, Afonso X o Sábio nos revela que esta tradição já existia na Idade Média.

 A Igreja sempre incentivou tal devoção, por exemplo concedendo indulgências plenárias especiais e com referências em alguns documentos do Magistério, como a encíclica "Mense Maio", de Paulo Vi, em 1965.

 "O mês de maio nos estimula a pensar e a falar de modo particular dEla – constatou João Paulo II em uma audiência geral, ao começar o mês de maio em 1979. De fato, este é o seu mês. Assim, o período do ano litúrgico [Ressurreição] e ao mesmo tempo o mês corrente chamam e convidam os nossos corações a abrirem-se de maneira singular para Maria."

 Mas, por que existe este mês, se outros contêm festas litúrgicas mais destacadas dedicadas a Maria? O beato cardeal John Henry Newman oferece várias razões em seu livro póstumo "Meditações e devoções".

 "A primeira razão é porque é o tempo em que a terra faz surgir a terna folhagem e os verdes pastos, depois do frio e da neve do inverno, da cruel atmosfera, do vento selvagem e das chuvas da primavera", escreve de um país do hemisfério norte.

 "Porque os dias se tornam longos, o sol nasce cedo e se põe tarde – acrescenta. Porque semelhante alegria e júbilo externo da natureza são os melhores acompanhantes da nossa devoção Àquela que é a Rosa Mística e a Casa de Deus."

 "Ninguém pode negar que este seja pelo menos o mês da promessa e da esperança – continua. Ainda que o tempo não seja favorável, é o mês que dá início e é prelúdio do verão."

 "Maio é o mês, se não da consumação, pelo menos da promessa, e não é este o sentido no qual mais propriamente recordamos a Santíssima Virgem Maria, a quem dedicamos o mês?", pergunta em sua obra, publicada em 1893.

 Alguns autores, como Vittorio Messori, veem nesta manifestação da religiosidade popular uma cristianização de uma celebração pagã: a dedicação do mês de maio às deusas da fecundidade – na Grécia, Artemisa; em Roma, Flora. De fato, maio deve seu nome à deusa da primavera Maia.

 Além disso, em muitos países, durante o mês de maio, comemora-se o Dia das Mães, e a lembrança se dirige também à nossa Mãe do céu.
 Para muitos, maio é o mês mais bonito, como Maria é a mulher mais bela; o mês mais florido que conduz o coração até Ela, uma Palavra feita flor.

Fonte: Alateia.com

8 conselhos valiosos para fortalecer o casamento e evitar o divórcio.

Os segredos de um casamento feliz


Estes são os principais ingredientes de um casamento pleno e feliz:

1. Comunicar-se é um fator preventivo essencial
 O que não se comunica não é compartilhado. O que não se compartilha acaba distanciando as pessoas. A distância desune. E o que desune acaba por extinguir e dissolver qualquer relacionamento, até que um se torna um estranho para o outro.

 2. Respeitar e admirar o outro
 Estes dois elementos ajudam o casal a evitar conflitos, pois os conflitos surgem especialmente quando um deixa de admirar o outro. Quando se deixa de admirar a pessoa, a falta de respeito é o seguinte passo, que começa com palavras e gestos e pode chegar o desrespeito físico, inclusive à violência doméstica.

 3. Não fugir das dificuldades e não insistir nas diferenças
 Para tentar resolver os problemas, a primeira coisa a ser feita é identificá-los, e depois enfrentá-los. Se as dificuldades forem silenciadas, o que era pequeno se tornará gigante e levará a uma crise.
 Quanto às diferenças no casal, elas sempre existirão. As pessoas são diferentes, homens são diferentes de mulheres e isso é inevitável. Tais diferenças nos tornam complementares, nos ajudam a crescer e a enriquecer-nos. O respeito às diferenças é uma oportunidade para que o casal se conheça melhor.

 4. Dedicar tempo, paciência e ternura

 Quem não atende, não entende. Quem está sempre com pressa não consegue perceber a realidade do outro, não se permite afetar pela presença do outro. Quem ama dedica tempo ao amado, tem paciência para ouvir e compreender. E, se o tempo e a paciência estão presentes, a ternura acaba invadindo a intimidade do casal espontaneamente, como demonstração efetiva do amor.

 5. Ter uma vida sexual plena e ativa

 As relações sexuais são necessárias na vida do casal. Não são sua maior prioridade, mas sim uma das primeiras condições que define o casamento e precisa ser satisfeita. A vida sexual exige esforço e dedicação, é uma oportunidade maravilhosa para doar-se ao cônjuge.

6. Respeitar a liberdade do outro
 O fato de ser “uma só carne” não pode ser interpretado como fusão e confusão entre marido e mulher. O casal vive unido, mas ao mesmo tempo conserva em sua integridade aspectos diferenciais da personalidade de cada um. Por isso, é necessário estabelecer qual é o âmbito de liberdade de cada um, e respeitar isso.

 7. Distribuir de maneira equilibrada e flexível as tarefas e papéis
 É preciso saber identificar as qualidades e habilidades de cada um e distribuir as tarefas do dia a dia segundo tais características, sem deixar que o peso da vida cotidiana recaia apenas sobre um dos cônjuges. O casal precisa sempre somar, nunca subtrair; multiplicar, não dividir; levar mais em consideração o que os une, não o que os separa.

 8. Ser cúmplices um do outro
 Casamento significa companhia, comunhão. É relativamente comum encontrar casais que se amam, que são ótimos pais de família, mas parece que falta alguma coisa, e é precisamente isso: não são companheiros! A vida de um não se tornou ainda uma companhia inseparável da vida do outro. Para isso, é preciso ser generosos para abrir a própria intimidade e compartilhá-la com a pessoa a quem amamos. Quando os esposos se tornam realmente bons companheiros, o presente da intimidade transborda e surge essa alegria vital, que será percebida pelos de fora e realmente expressará essa união de sonhos, desejos, expectativas, fantasias, dizeres, sentimentos, projetos, pensamentos e lembranças.

Fonte: Alateia.com

Celebração marca oficialmente abertura do processo de beatificação de dom Hélder Câmara

Segunda, 04 Maio 2015 16:46
Fonte: cnbb

O processo para a beatificação e canonização de dom Hélder Câmara iniciou, oficialmente, no último domingo, 3, com uma missa presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife (PE), dom Fernando Saburido, na catedral do Santíssimo Salvador do Mundo, em Olinda.
A celebração marcou a abertura da fase diocesana do processo para a beatificação e canonização de dom Helder e decretou a formação do tribunal que será responsável pela causa. Composto por cinco membros, o grupo está encarregado de analisar os textos publicados pelo bispo e escutar as pessoas que tiveram contato com ele.
Concluída a fase de investigação, o papa poderá conceder a dom Hélder o título de Venerável Servo do Senhor. Para que um venerável se torne beato, é necessário que tenha havido um milagre por sua intercessão. Caso haja um milagre após ser proclamado beato, ele poderá ser canonizado.
“Temos consciência de que é um processo lento, mas não temos pressa. Queremos que as pessoas possam refletir a mensagem de dom Hélder, suas ideias que são muito atuais. Espero que essa fase diocesana dure no máximo um ano, que dê tudo certo, e que possamos colaborar com a Igreja com essa apresentação de alguém que viveu realmente toda uma vida doada à construção do reino de Deus”, declarou dom Fernando Saburido.
Em 2014 o episcopado iniciou o processo solicitando a beatificação de dom Hélder e, em fevereiro deste ano, recebeu a autorização da Santa Sé para o pedido, oficializado com a celebração pela arquidiocese de Olinda e Recife.
“Dom Hélder era um homem de uma personalidade impressionante. Era uma pessoa baixinha, franzina, mas que quando falava crescia, envolvia as pessoas. Ele sofreu muito diante da repressão, passando maus momentos de perseguição por enfrentar autoridades da época”, disse dom Saburido.
Dom Hélder Câmara
Foi dom Hélder Câmara que teve a iniciativa e levou adiante a ideia de constituir uma entidade que congregasse oficialmente os bispos da Igreja Católica no Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Ele nasceu em 7 de fevereiro de 1909, em Fortaleza (CE), em uma família de doze irmãos. Após entrar muito jovem no seminário, foi ordenado sacerdote aos 22 anos. Conhecido por “dom da paz”, o bispo recebeu diversos prêmios pelo trabalho desenvolvido em defesa dos direitos humanos e por quatro vezes foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
Dom Saburdio lembra que dom Hélder era conhecido no mundo todo por se “confundir” com os miseráveis, “estava sempre próximo às pessoas, defendendo a causa dos injustiçados. Ele era alguém que sabia construir um mundo novo, mais fraterno”.
Conhecido também por sua clara opção pelos pobres, dom Hélder Câmara faleceu em 27 de agosto de 1999, aos 90 anos, na casa em que residia em Recife, como arcebispo emérito de Olinda e Recife.
 
Com fotografia da Rádio Vaticano

Casamento: homem ou mulher, quem manda em casa?


A forma como se lida com o poder dentro do casamento é uma tema controverso que pode gerar dificuldades entre os casais.

A maneira como se lida com o poder dentro do casamento é controverso e pode causar dificuldades entre os casais.

Antigamente, os papéis estavam definidos: os maridos eram os provedores do lar, os "chefes de família", e as mulheres se ocupavam do lar e da educação dos filhos. Um não se intrometia no terreno do outro. Mas isso mudou: agora, ambos os cônjuges costumam trabalhar fora e, portanto, precisam compartilhar tarefas e dividir as responsabilidades, o que pode causar confusão na hora de lidar com a autoridade no lar.

Por isso, agora mais do que nunca, o trabalho conjunto, no qual o poder é repartido entre os cônjuges, é a melhor opção para obter o bem-estar de toda a família. Como conseguir isso? Apresentamos, a seguir, algumas recomendações.

Autoridade versus autoritarismo

Quando um dos cônjuges é o que manda, decide as coisas sem pedir opiniões e conselhos, determina o que se faz e como se faz, não leva em consideração os desejos, necessidades, sentimentos dos outros, o mais provável é que nesse lar se viva um ambiente tenso, frio e temeroso.

Em uma família saudável, deve existir uma relação complementar, na qual a tomada de decisões seja consensual e os acordos sejam comuns, de maneira que se escolha o que mais convém a todos.

Quando há abuso de poder, seja qual for o contexto, existirá uma relação de subordinação que não é conveniente. No casamento, como em muitos âmbitos, o trabalho em equipe é o que deve predominar. Os dois têm o dever – bem como o direito e a capacidade – de conduzir o lar e formar os filhos. A comunicação precisa ser profunda e o poder deve estar distribuído entre ambas as partes; do contrário, os conflitos surgirão rapidamente.

A divisão do poder

O poder e a autoridade não são elementos maléficos. O que é realmente ruim é quando não há uma boa distribuição deles, quando estão concentrados apenas em uma pessoa, quando não há consenso, mas imposição. Também se apresentam conflitos quando ambos os cônjuges querem mandar na mesma área, pois aí é quando se apresenta a luta por dominar.

O ideal, então, é a negociação, o debate com argumentos dentro de um ambiente de respeito e abertura de mente, no qual um escute o outro e, depois de avaliar os prós e contras, chegam juntos a uma decisão.

Mas, como fazer esta divisão do poder? Não é questão do sexo, mas das capacidades de cada um. Cada cônjuge tem habilidades que talvez o outro não possua; assim, busca-se uma complementariedade, que é a base da convivência harmônica.

Por isso, cada um precisa ser sincero diante do outro para aceitar suas limitações. Por exemplo, muitos casais perceberam que as mulheres costumam ser mais organizadas para administrar as finanças familiares – uma tarefa exercida tipicamente pelo homem. E isso pode acontecer em várias áreas.

Difícil, mas não impossível

Seria um engano dizer que dividir o poder é uma tarefa fácil. Será preciso ter muita humildade  e deixar de lado a atitude competidora, própria do mundo atual. A negociação é a única forma de impedir que se abuse do poder; portanto, o diálogo assertivo é a melhor ferramenta para conseguir isso.

Como explica Aquilino Polaino-Lorente, "homem e mulher são diferentes e, no entanto, iguais. O sentido destas diferenças se encontra precisamente na complementariedade, e não na competitividade. É por isso que precisam buscar entre eles a soma, não a subtração nem a divisão".

E acrescenta: "Não só isso, mas também conhecer o outro e conhecer-se melhor, de maneira que a distribuição de funções e papéis entre eles corresponda às suas respectivas habilidades e destrezas.

O objetivo: bem-estar da família

Vemos com frequência que, uma vez que a discussão começa, somos seres humanos que somos, vêm à tona o ego e a mal chamada dignidade. Levamos a briga até suas últimas consequências, com tal de ter razão.

Esta atitude nos torna cegos e nos faz perder o rumo. Quando isso acontecer, é preciso levar em consideração o que você realmente quer conseguir e para que quer isso. O mais provável é que sua resposta seja: "Quero o melhor para a minha família". Mas será que é dessa maneira que você vai conseguir isso? Lembre-se da importância do bem coletivo acima do bem individual.

Fonte: Alateia.com